O Centro de Medicina Regenerativa da Universidade da Flórida, nos EUA, anunciou a realização de um ensaio clínico que pretende testar a segurança da administração intravenosa de células estaminais do cordão umbilical para o tratamento de duas doenças autoimunes raras e debilitantes: a dermatomiosite e a polimiosite.
Este ensaio clínico de fase 1, aprovado pela agência reguladora norte-americana FDA (Food and Drug Administration), irá incluir nove participantes.
Caso seja bem-sucedido na demonstração da segurança deste tratamento experimental, o plano é avançar para um ensaio clínico de fase 2, focado na avaliação da sua eficácia.
A hipótese colocada pelos investigadores da Universidade da Flórida, que estão a realizar o estudo em colaboração com a empresa biotecnológica RESTEM, é que estas células estaminais possam ter um efeito anti-inflamatório e de regulação da resposta imunológica dos doentes, ajudando-os a controlar a doença sem o uso de medicamentos imunossupressores, evitando, assim, os potenciais efeitos adversos associados.