A osteonecrose da cabeça do fémur surge comummente entre os 30 e os 50 anos de idade, eventualmente provocando o colapso da cabeça do fémur, o que frequentemente conduz à necessidade de colocação de uma prótese na anca.
Em doentes jovens, é desejável adiar esta cirurgia tanto quanto possível, sendo provável a necessidade de nova cirurgia passados alguns anos. Na Universidade de Yale, EUA, uma técnica inovadora está a ser utilizada com o propósito de conservar a integridade da cabeça do fémur afetada por osteonecrose, evitando assim a cirurgia de substituição da anca.
Este método implica a injeção de células estaminais provenientes da medula óssea do próprio doente nas zonas afetadas por osteonecrose. Os resultados têm sido promissores, uma vez que o tratamento se traduz em melhorias a nível funcional e de dor, bem como numa menor probabilidade de necessitar de colocação de prótese na anca.