A criança sofre de epidermólise bolhosa, uma doença genética caracterizada pela falta de colagénio, em que a pele é extremamente frágil: qualquer pequena frição conduz à formação de bolhas e, posteriormente, a feridas de difícil cicatrização.
Para além de dolorosa e incapacitante, esta doença incurável pode mesmo conduzir a morte prematura.
Este menino, com dois anos e meio de idade, recebeu células estaminais mesenquimais como parte de um tratamento “compassivo”, uma vez que este tipo de terapia inovadora se encontra em fase experimental, não estando ainda aprovada para utilização clínica.
O objetivo do tratamento experimental, realizado em Israel, foi fornecer ao organismo o colagénio em falta, de forma a acelerar a cicactrização das feridas existentes e prevenir a formação de novas bolhas.